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O direito à saúde é garantido pela Constituição Federal de 1988, e quando há uma negativa de terapias essenciais, a ação judicial pode ser a chave para garantir que o paciente tenha acesso ao tratamento necessário. Os tribunais têm sido favoráveis em muitos casos onde a saúde do paciente está em risco, oferecendo aos advogados e seus clientes uma boa chance de sucesso nas ações de liminar.

  1. A Negativa de Terapias: Motivações e Implicações

Muitas pessoas enfrentam negativas de cobertura para tratamentos essenciais, mas é importante destacar que, em muitos desses casos, a decisão pode ser revertida judicialmente. As razões mais comuns para a recusa incluem:

  • Falta de cobertura no rol da ANS: Isso não impede o acesso ao tratamento. A jurisprudência recente tem favorecido o direito do paciente a terapias não previstas, desde que a necessidade médica esteja bem fundamentada.
  • Terapias experimentais ou off-label: O uso de terapias experimentais pode ser autorizado pelo judiciário quando há evidências científicas que comprovam sua eficácia para o tratamento do paciente.
  • Tratamentos de alto custo: Embora custosos, os tratamentos necessários para salvar vidas são frequentemente assegurados pelos tribunais, que entendem que a saúde não pode ser negada por questões financeiras.
  • Problemas orçamentários ou logísticos do SUS: A urgência de tratamento pode sobrepor obstáculos administrativos, com chances de sucesso se a situação for bem fundamentada.

Essas negativas são, muitas vezes, passíveis de contestação, e o pedido de liminar pode ser a solução eficaz para garantir o tratamento sem demora.

  1. Fundamentação Jurídica para o Pedido de Liminar

Ao entrar com um pedido de liminar, o paciente pode estar altamente confiante no sucesso do processo, especialmente se a fundamentação for sólida. Veja os pontos chave que garantem uma chance positiva de vitória:

  • Princípio da Dignidade da Pessoa Humana (art. 1º, III, da CF): Este princípio reflete o direito do paciente a um tratamento adequado, independentemente das limitações financeiras ou administrativas.
  • Direito à Saúde (art. 196 da CF): A saúde é um direito universal e inalienável. Quando a negativa de um tratamento comprometer a vida do paciente, o judiciário tem se mostrado favorável a garantir o acesso imediato.
  • Princípio da Isonomia: O judiciário entende que a saúde não pode ser tratada como um privilégio de quem tem mais recursos, favorecendo aqueles que realmente necessitam do tratamento.
  • Código de Defesa do Consumidor (CDC): Nos casos envolvendo planos de saúde, os tribunais frequentemente consideram abusiva a negativa de tratamento, reconhecendo o direito do consumidor à cobertura das terapias prescritas.

Esses fundamentos fornecem um caminho claro para a ação judicial, com altas chances de concessão de liminar.

  1. Requisitos para Concessão da Liminar

Existem dois requisitos principais para que a liminar seja concedida, e ambos são facilmente atendidos na maioria dos casos:

  1. Fumaça do Bom Direito (fumus boni iuris): Quando há uma prescrição médica clara e fundamentada, demonstrando a necessidade urgente do tratamento, o direito do paciente se torna indiscutível.
  2. Perigo da Demora (periculum in mora): O risco de agravamento da condição do paciente é um argumento forte, especialmente em situações onde o tratamento é imprescindível para a vida ou para evitar danos irreversíveis.

Com esses elementos bem apresentados, a probabilidade de obter uma decisão favorável é alta.

  1. Documentos e Provas Necessárias para o Pedido de Liminar

Para fortalecer ainda mais o pedido, é crucial apresentar a documentação necessária, que potencializa as chances de sucesso:

  • Relatório médico detalhado, que evidencie a urgência e a necessidade da terapia.
  • Prescrição médica com justificativa técnica e clara.
  • Laudo médico urgente, atestando a gravidade do quadro.
  • Cópia da negativa do plano de saúde ou SUS.
  • Estimativa de custos, quando necessário, para demonstrar a viabilidade do tratamento.

Esses documentos reforçam a posição jurídica e aumentam as probabilidades de que a liminar seja concedida rapidamente.

  1. Possíveis Desdobramentos da Liminar

Após a concessão da liminar, a parte contrária (plano de saúde ou SUS) pode tentar reverter a decisão, mas as chances de sucesso do recurso são reduzidas quando a decisão judicial está bem fundamentada. A probabilidade de cumprimento imediato da liminar é alta, o que garante que o paciente possa iniciar o tratamento sem mais demora.

  1. Conclusão

A negativa de terapias representa um obstáculo para o paciente, mas as chances de sucesso em ações judiciais são grandes. A liminar é uma ferramenta poderosa que assegura o acesso imediato ao tratamento necessário, garantindo o direito à saúde e à dignidade do paciente. Advogados especializados em direito à saúde devem agir rapidamente, utilizando os fundamentos jurídicos corretos, pois o sucesso de um pedido de liminar está ao alcance de muitos pacientes.

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